segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Facadas na cozinha

Os direitos individuais devem prevalecer sobre a saúde pública?
As doenças altamente contagiosas devem ser comunicadas pelos próprios pacientes ou por médico em caso de recusa. Isso não impede que os doentes não devam ser tratados com toda a humanidade, mas a doença não pode conferir mais direitos do que um tratamento adequado e digno. Os portadores de certas doenças deveriam mesmo verem reduzidos alguns dos seus direitos, em nome do direito de todos à saúde.
Pois é sabido que as pessoas infectadas são menos imunes e contraem facilmente infecções de outra natureza, passíveis de contagiar terceiros com mais frequência. Neste caso, há certos serviços que estão fora de questão: um deles é o da restauração, a nível da manipulação de alimentos directamente...de repente, lembrei-me, utilizam facas.
É a saúde pública que está em causa.
Nutro amor para com todos os seres vivos, mas haja bom senso e menos demagogia.
Não sei se hoje é obrigatório, mas há uns tempos exigia-se um atestado médico e boletim de saúde em ordem, requisito para certas funções.
A não acontecer isto, vivemos em alta promiscuidade social e de valores e o resto é conversa. Com isto não quero apenas referir-me ao HIV, mas às patologias diversas daí decorrentes e não só: há muitas doenças infecto-contagiosas que grassam por aí e ninguém as controla!
P.S: cheira-me a lobby gay à volta desta contestação.