quarta-feira, 31 de outubro de 2007

"QUEM TEM MEDO DO REFERENDO?"

"Só falta agora ser invocado este argumento da ininteligibilidade do tratado como razão para se dispensar o referendo e que poderia formular--se assim: o povo só deve poder votar aquilo que pode compreender. Quando não pode compreender, não tem de votar e pronto. Come, cala e não bufa."
Vasco Graça Moura, DN.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Clube de combate

"Tenho pena dele", Miguel Sousa Tavares sobre Vasco Pulido Valente, no programa - Pessoal... e Transmissível, TSF.

José Sócrates

"«Mais alunos e mais sucesso». O primeiro-ministro, José Sócrates, sintetizou desta forma o que considerou serem as novidades dos resultados do ensino secundário, de 2006/07, apresentados esta manhã no CCB, em Lisboa, pela ministra da Educação." portugaldiario
Apraz-me dizer que a desorganização mental de José Sócrates vai conduzi-lo ao termino da sua governação.
As suas declarações públicas, com o actual estado social das "causas sociais", só podem levar-me a crer na sua debilidade mental.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Os chupetas

A RTP presta neste preciso momento o tal "Serviço Público". A quem e para quem não sei.
Só sei que os Bancos são como os bebés, adoram chupar. Chupar é para eles vital. Não só pela "fome", mas também como justificação da "fome".
A RTP, essa, faz bem o seu papel - agachando-se e dando chupetas aos bebés.

Debilidades de esquerda

"Como Louçã já não pode usar às claras a linguagem anti-capitalista que é a sua e a do trotsquismo, substituiu-a por uma linguagem "moral", insuportável na sua jactância e nas permanentes lições que distribui a torto e a direito, num estilo de Torquemada, o "martelo dos hereges"." Pacheco Pereira, Abrupto.
"Sobre a proibição do uso da palavra "capitalismo" como fonte de todos os males, na linguagem da esquerda, repare que ela foi universalmente substituída pela palavra "neo-liberalismo". Se trocar as palavras, muitos discursos do BE e do PCP ficam exactamente iguais aos de há 30 anos..." Zé Luís Sá, Abrupto.
Justamente.
Estes tipos voltados à esquerda, de que fala P.Pereira e Zé Luís Sá, são como uma ressaca monumental que conjura numa horda de demónios com os seus martelos e tenazes.

Saramago, o grande pensador...!

José Saramago em entrevista ao DN afirmou uma coisa muito bonita, "Porque não posso pensar que, num futuro utópico, todos os habitantes do planeta tinham pelo menos o dinheiro que eu tenho. Seria bom."
Sem dúvida, só que isso é um mito. E, os mitos podem ter efeitos positivos e negativos. No caso, este pode inspirar temporariamente um povo, mas ser altamente destruidor para aquele que o conquista.

sábado, 27 de outubro de 2007

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Estatuto do aluno

Afinal, o que é que se está a passar neste país?
Um aluno que falta, vadia, brinca, troça, ainda tem o prazer de ver os professores trabalharem para ele. Gentileza para os professores. Uma espécie de castigo.
Pretende-se fazer estatística. Só.
Há-de ser bonito termos um país iletrado cheio de "doutores".

Coisas e loisas do referendo

"O referendo talvez sirva para consolar a esquerda arcaica (ou que por oportunismo se finge arcaica) e meia dúzia de intelectuais com óptimos sentimentos."
Vasco Pulido Valente. Público

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Dar à língua

Que giro,
Hoje ao fim da manhã, enquanto tomava café, ouvi uma curiosa conversa entre mães babadas.
Não queria ouvir, mas quando me apercebi duma vertente da conversa estiquei o ouvido e ouvi as seguintes palavras: Pitinha, Pombinha, Palalócas.
Ao que parece estas são as palavras utilizadas pelas suas filhotas para identificarem o seu órgão genital.
Comovente!

Corruptos. Quem?

O problema é que se examinarmos bem as evidências verificamos que estamos a viver num sistema de coisas maravilhosas, conduzidas por governos maravilhosos com o intuito de corromper o mais simples dos modestos!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Todos os dias se vê

Sem vir ao caso,
Ter flocos de neve no cabelo ou uma espécie de pasta de dentes atrás das orelhas será uma forma diferente de alguém exprimir a sua sabedoria ou, então, uma nova forma de transmitir uma mensagem?

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Hoje; em especial...

"Uma rosa de Outono é mais linda do que qualquer outra."
Agrippa d` Aubigné

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Nada de nortadas, mas...

"Não me esqueço do ar contristado de Jorge Sampaio, por ocasião da inauguração da Casa da Música, em Abril de 2005. Tinham-lhe dito, e naturalmente era verdade, que a empreitada sofrera inexplicáveis derrapagens. O seu discurso, apesar de cuidadoso como convinha à circunstância, recordaria que "o caminho foi acidentado e nem sempre constituiu um exemplo a seguir. Houve demasiados atrasos, conflitos e polémicas malsãs, desperdiçaram-se muitas energias e recursos, num país que não os tem em abundância". Esse justo e avisado comentário bastou para que, nos dias seguintes, os fóruns matinais das rádios fossem fustigados por uma enorme comoção. Não consegui perceber em que é que o custo do "cometa" divergira da tradição nacional e lembrei, nessa altura, o célebre comentário de Eça: "Quando se soube que o Porto dava esta grande festa, Lisboa teve um estremecimento de cólera, teve a tradicional, a costumada inveja." Por esses tempos, já o ministro Mário Lino concluíra que as obras do Metro do Porto estavam a custar muito caro. Mais uma vez, toda a gente concordou que havia falta de rigor. Denunciou-se o novo-riquismo da inserção urbana do Metro à superfície. Falou-se de derrapagens nas contas e de erros técnicos. Apontou-se o dedo aos autarcas que se tinham imiscuído na sua gestão e caucionou-se assim a submissão da empresa e a governamentalização do projecto. Há dias, o Governo garantiu que a ligação por TGV do Porto à Galiza é inviável do ponto de vista financeiro e que só será executada graças à sua generosidade, ainda que numa versão minimalista. Ninguém questionou a viabilidade do troço português da linha Lisboa-Madrid, ou perguntou se os estudos de procura, que tomaram por base um preço de bilhete que é um múltiplo das passagens aéreas oferecidas pelas low cost, ainda são credíveis. Neste caso, estamos perante um desígnio nacional e uma questão de soberania que, tal como a esquadrilha de F-16, não é suposta dar lucro. É à luz desse desígnio que têm decorrido as obras na linha azul do Metro, no Terreiro do Paço. Dez anos depois, o túnel de 2025 metros que deveria custar 165 milhões de euros ficará, afinal, por 299, ou seja, a módica quantia de 1500 euros por centímetro ou, se preferirem, 30 euros per capita. Mário Lino explica que se trata de uma obra de grande "sensibilidade". Faltou-lhe dizer que, finalmente, até os fenómenos foram centralizados. Dantes aconteciam no Entroncamento mas agora ocorrem na capital e debaixo das secretárias dos governantes. Só assim se explica o misterioso desvio de cursos de água subterrâneos por causas naturais, que foram os únicos culpados da derrapagem no tempo e nas contas como explicou o presidente do Metro. Sugiro que, para memória futura, as paredes da nova estação sejam decoradas com a frase de Lavoisier segundo a qual "na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma". É isso que se passa na obra pública, em que o dinheiro dos nossos impostos é desbaratado impunemente mas não se perde, porque é transformado nos fabulosos lucros de alguns."
Rui Moreira, Público

domingo, 21 de outubro de 2007

Coisas de vizinhos

O salário mínimo espanhol para o próximo ano será de 600 euros, neste momento está fixado nos 570,60 euros.
Em Portugal - 403 euros!!!! Aumentos? béu,béu.

Será a religião essencial para a natureza humana?

Este post só existe depois de ontem ter assistido a esta discussão no 5dias. Que fique claro, desde já, que não sou devoto a "coisa" alguma.
Muitos estudiosos consideram a religião fulcral na existência humana. Bronislaw Malinowski, antropólogo polaco, um dia escreveu o seguinte: "a religião confere ao homem a esperança da imortalidade e os meios rituais para a atingir; revela-lhe a existência de Deus ou da Providência e diz-lhe como estabelecer a comunhão com Ele; afirma o sentido do mundo e o objectivo da vida, e, através dos sacramentos, permite ao homem obter uma vida mais plena. A religião dá ao homem o domínio sobre o seu destino, tal como a ciência lhe dá o domínio sobre as forças da Natureza."
Por outro lado, digo eu que sou avesso a qualquer tipo de ligação religiosa, parece-me que a religião oferece resposta à ansiedade que nos provoca o desconhecido, pois, como nota o filósofo André La Cocque: "O ser humano é uma criatura que se preocupa."
Sem dúvida, uma sensação de respeito perante o poder e a beleza da Natureza está no âmago da fé religiosa. As revelações espirituais forneceram conforto nas épocas de incerteza e inspiração no campo das artes. E, parecendo que não, os rituais religiosos ajudam igualmente a manter as sociedades coesas, conferindo uma dimensão sagrada às suas normas sociais e morais.

Responsabilidade II

"Infelizmente, insiste-se em desperdiçar os recursos disponíveis, o que perpetua a penúria de milhões e, pior, abre caminho a toda a sorte de crendices. Por incrível que pareça, em pleno século XXI ainda existem lunáticos que prescrevem aos países menos abonados ridículas mezinhas: abertura aos mercados, concorrência, iniciativa privada, liberalização das trocas, redução da corrupção, produtividade, crescimento económico e, em suma, as diversas encarnações do capitalismo globalizado, selvagem e irracional."
Alberto Gonçalves, DN.

sábado, 20 de outubro de 2007

Responsabilidade

O dia Mundial da Pobreza foi, esta semana, digerido por esse Mundo fora.
Mas afinal, quem são os verdadeiros responsáveis pela pobreza generalizada no mundo?
Uma pergunta dolorosa exige sempre uma resposta com tristeza!
Existe pobreza porque quem governa e dita as leis do mundo é odiosamente enganador e cruel. O mundo sob a sua influência está completamente desvairado no sofrimento. As pessoas são constantemente atormentadas por eles.
Mas a culpa não é só deles, é nossa também.
Nós temos sempre a oportunidade de escolhermos quem nos dirige, o problema é que escolhemos sempre o melhor possível para sermos enganados.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Empatia

"Professora do primeiro ciclo na escola básica da Regedoura, em Ovar, com cancro na língua, a quem foi recusada uma reforma, vai ser substituída já na próxima segunda-feira."Público
Embora utilizada frequentemente como sinónimo de compaixão ou ajuda, a palavra empatia não define realmente um comportamento moral bom ou mau, mas simplesmente a capacidade de sentirmos aquilo que outra pessoa sente. Por exemplo, ver ser recusada a reforma por invalidez a uma professora com uma colecção de cancros, a quem foi retirada parte da língua, deixa-me emocionado.
Mas, só porque senti empatia com a senhora professora não significa que tenha compaixão por quem tomou a tardia decisão.
"O que sucedeu é que a junta fundamentou o seu parecer médico no sentido da não incapacidade, mas, por lapso, o médico que preencheu o respectivo impresso escreveu sim em vez de não, no campo em que se pergunta se a pessoa está incapaz para o exercício das suas funções. Tal lapso de escrita foi desde logo corrigido pelo médico chefe da CGA, aquando do seu visto,".
A mim, choca-me profundamente ver como as pessoas mentem após o total desinteresse pelos graves problemas das outras, sem manifestar qualquer tipo de solidariedade.
E aqui, nem era necessária compaixão....

Comportamentos

É realmente lamentável este tipo de comportamento, denunciado aqui por Pacheco Pereira, por parte dos jornalistas da RTP. Já não vale a pena ir a correr ligar a televisão para ver as notícias importantes...elas simplesmente não existem. O jornalismo do serviço público está num estado lastimável, preocupando-se mais em agradar ao Governo e com as guerrinhas das audiências.
Se não virmos não perdemos nada... chegamos é há conclusão que mais vale procurarmos outros meios de comunicação.

Os maiores

Portugal acabou de regressar ao século XV.
Ao que parece, fomos nós, portugueses, que descobrimos o caminho marítimo para a assinatura do Tratado!,
"Todos os envolvidos falam do novo Tratado como sendo um acordo histórico alcançado pela presidência portuguesa."DN

Indiscrição

Um mês depois de abandonar o Chelsea, será que José Mourinho já recebe a tempo e horas o subsídio de desemprego?

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Anne Enright vs McCann

Anne Enright, vencedora do Booker Prize deste ano, escreveu um artigo na London Review of Books que desprestígia por completo o casal McCann.
Atente-se:
"Acho que a necessidade de Gerry de influenciar as investigações é pior do que a ausência da emoção dela(Kate)."
"A linguagem que ele usa é mais própria de um executivo do que de um pai desesperado..."
"Em Agosto, a súbita convicção de que os McCann são os culpados assolou as nossas férias em família. É claro que o fizeram. Isso faz muito mais sentido do que o facto de terem deixado as crianças sozinhas."
"Não gostei deles, antes de toda a gente, (não estou orgulhosa disso). Pensei que estava zangada com eles por terem deixado as crianças sozinhas. Na realidade, o que me zangou foi o facto de eles se recusarem a admitir que a sua filha pode estar morta."
"Queria vê-los aflitos. Nesse aspecto sou tão má como as pessoas que a criticam (Kate) por nunca chorar."

Serviços

A característica principal do denominado serviço público, onde se forma a opinião pública, é ser neutro, nem relativamente neutro, tem de o ser totalmente para não estarem directamente ligados a partidos políticos nem demonstrar preferências políticas.
Agora, o tratamento político que a RTP prestou hoje no Jornal da Tarde mais parecia um exclusivo noticioso do Governo.
Será que José Socrates ficou feliz?

Mudanças?

"O Governo vai entrar na sua fase mais crítica, de avaliação de resultados, e o PSD deixou de ser amorfo, de estar deprimido e de viver do passado. Agora sim, a luta política vais ser interessante."
Luís Delgado, JN

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Fértil em imaginação

Classificarei, no mínimo, de desconfortável aquela frase surrealista do senhor primeiro-ministro que pinta o seguinte: “este ano, os funcionários públicos não perderão poder de compra.”
A ele, um senhor de fato sempre bonito, com um cheiro arejado, só lhe falta uma cestinha de palha para atravessar a Igreja estendendo o braço, na ânsia de que os fiéis lá depositem uns trocos para abater no saldo negativo em que nada o país.
O lema esse, tem de ser sempre mesmo: "cada um dá o que eu quero".
Parece-me que não vamos continuar a ficar confundidos.

A ver vamos

"...o debate vai sair da letargia e animar. O homem vai dar guerra."
Baptista-Bastos sobre Menezes, no DN

A necessidade

"As famílias atingidas pelo desemprego e endividamento são os novos rostos dos dois milhões de pobres que existem em Portugal. A chamada classe média, esganada pelos créditos ou apanhada nas malhas do desemprego crescente, constitui uma nova forma de pobreza..."JN
Posto isto, a nova frase da classe média utilizada nas compras da alimentação para casa será:
São dez fatias do fiambre mais barato, por favor...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Lamúrias da Europa

Sou uma coisa muito simples, mas de muito sentimento...
A prenda favorita no dia da assinatura sou eu...
Sou o local mais delicado onde os políticos vão parar por se sentirem aflitos ou por um maldito azar...
Sou mais vasta que isso e ninguém me ajuda...
O meu pedaço é grande, cabem lá gentes de toda a natureza...
Todos os países me pertencem. Sem mim não podem viver...
Quem não me tem anda de buraco em buraco...
Resolvam lá isso, pois faço falta a quem não me tem...

Frase para nunca esqueçer

"O transporte de electricidade em alta tensão não causa risco para a saúde."
José Penedos, presidente da REN
Na realidade o que significará alta tensão?!
Aqui pela minha cidade existe uma freguesia em que os casos de doenças relacionados com este tema brotam todos os dias.
Será obra do diabo?

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A Fátima é minha

Tive um encontro quase imediato com a Fátima.
Depois disso, achei que realmente nunca mais iria voltar a vê-la.
Mas pelo contrário, durante uma semana, Fátima voltava a minha casa todos os dias, acariciava-me, chupava e divertia-me muito com as suas delicadas manobras de pulso.
Nunca conseguimos ter uma relação sexual, afinal, a gaja era só uma ilusão. Ela disse-me que fazia tudo para sentir e não para servir...
Afinal tudo não passava de uma masturbação visual, sim isso mesmo, uma masturbação visual.
Ainda me disse que não fazia aquilo por caridade, só fazia porque lhe dava prazer...
Depois chega o fim-de-semana, a loucura é geral lá pelos caminhos do cheiro trauseabundo a cera, directos e mais directos, gente muito estranha a falar para as televisões, e eu ainda sem a ver -, por andará ela?, pensava constantemente.
De facto, ninguém ali presente a deve ter visto como eu. Não a viram sequer, ouviram falar e depois o marketing em conjunto com a ingenuidade fez o resto.
Que ninguém me lixe, a Fátima é minha.

A provocação espontânea tem de ser indispensável

Flui-me da cabeça esta frase após a visualização dos primeiros skteches dos Gatos Fedorentos na noite de ontem.
Que se cuide este espectáculo de acrobacias que é o governo.

domingo, 14 de outubro de 2007

Mais nada. assino por baixo

TARADOS & MANÍACOS, por Alberto Gonçalves
Texto publicado no DN de 14/10/2007
"Não esperava que as minhas triviais considerações sobre "Che" Guevara, na semana passada, suscitassem tamanha fúria. Além de uma série de e-mails a proporem-me o tratamento que "El Comandante" aplicava aos adversários, Vítor Dias, uma sumidade do PCP, chamou-me no seu blogue "simpatizante de assassinos". Vindo do sr. Dias, o qualificativo não é um mero elogio: é a glória. Mesmo que o sr. Dias não especifique os "assassinos" com quem eu "simpatizo", imagino que se refira a George W. Bush, ocasionalmente aqui evocado sem a gosma insultuosa que a esquerda exige. Por acaso, nunca achei Bush exactamente "simpático": é só o líder democraticamente eleito de um país próspero, progressista e bastante mais livre que 99% das nações da Terra. Ou seja, tudo o que o sr. Dias detesta. Conforme se afere do seu brilhante currículo, o sr. Dias prefere a companhia dos que tomam o poder à força para iluminar, igualmente à força, as massas brutas. Lenine, Estaline, Pol Pot e Kim Il Sung são nomes que surgem de repente. Por azar, nos tempos que correm, tornou-se um bocadinho complicado elogiar tais vultos em público, sob pena de descrédito. As travessuras de Estaline, Mao ou até Fidel foram já demasiado divulgadas para que os seus fiéis pratiquem o respectivo culto com total à-vontade. Sobra-lhes o "Che". O "Che" apenas se distingue das figuras acima pela eventual rejeição da "institucionalidade" pós-revolucionária. Fidel, por exemplo, contentou-se com o poder e vem exercendo a repressão necessária à manutenção do poder. É plausível que Guevara, um perfeito psicopata, aborrecesse racionalismos do género e qualquer ordem que dificultasse o seu único desígnio: matar. Apesar disso, ou se calhar por isso, o carniceiro das t-shirts beneficia há décadas de uma imprensa compreensiva, que relativiza os seus inúmeros crimes e legitima a adoração em seu redor. Para a esquerda autêntica, incluindo para os comunistas "ortodoxos" que em 1967 divergiam do "Che" por razões "estratégicas", essa adoração constitui a catarse e o alívio que lhes resta. Hoje, é através do louvor do "Che" que manifestam sem risco a sua repulsa pelas sociedades abertas, normalmente dissimulada numa tolerância fingida e cansativa. Claro que, a julgar pela verborreia alusiva às comemorações (no meu caso literais) da morte do sujeito, as referências ao sorriso do "Che", ao olhar do "Che", ao romantismo do "Che", à juventude do "Che" e à ternura do "Che" também insinuam uma atracção sexual mal resolvida, mas em sonhos eróticos não me meto. Na cama, cada um escolhe as taras ou os tarados que entende."

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

De volta

Segundo o Correio da Manhã, José Rodrigues dos Santos vai continuar a apresentar o Telejornal da RTP.

Li e gostei

A CENSURA QUE JÁ TARDA
"O espanhol, homem qualquer, sem dinheiro ou influências que fazem os abusos serem pagos caro, foi abusado pela modernidade. Pela Internet, que trouxe mais liberdades a todos, até aos canalhas. O espanhol tem um filho esquizofrénico, já quarentão, que por vezes faz tristes figuras que provocam risos alarves. Mas a proximidade do bairro e o freio dos homens bons ajudavam a que o insulto se circunscrevesse a alguns irresponsáveis. Agora, não foi assim. Uns energúmenos puseram no YouTube imagens do esquizofrénico a fazer de índio sioux. O pai, que esteve décadas a aguentar risinhos à socapa, desta vez acha que é de mais. O chegar a todo o lado e a irresponsabilidade que o YouTube permite deixam o espanhol impotente. Claro que este caso (e outros e outros que vão repetir-se) irá obrigar a antídotos. Nessa altura vai dizer-se que há censura. E eu digo: que já tarda. Porque me agrada a censura que interdita que me cuspam na rua."
Ferreira Fernandes

Gosto de quem me faz rir...

Não é novidade para ninguém, mas...
Alguém dizia que a falar é que a gente se entende... é quase verdade;
Porém, a rir é que a gente se entende, digo eu.
Se me achares piada gostas de mim, se te achar piada gosto de ti.
Não gostamos de quem nos faz chorar...
Apeteceu-me dizer isto...

Nobel da Paz

Al Gore é o vencedor do prémio Nobel da Paz deste ano.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Nobel da Literatura

Doris Lessing
Escritora inglesa, nasceu em 1919, no Irão.
The Golden Notebook será, provavelmente, o seu romance mais conhecido, foi considerado como marcante pelo movimento feminista.
Nas obras de Lessing destacam-se as suas opiniões sobre política, o papel da mulher e o medo de um desastre tecnológico.

O fim

"O fim da vida, o tempo que precede uma morte anunciada, o último trecho do caminho, é um tempo de enorme perplexidade, em que tudo à nossa roda é posto bruscamente em causa."
Maria José Nogueira Pinto

É melhor perguntar à Lucia

"é preciso rezar aos pastorinhos para que façam um milagre mais claro", D. Saraiva Martins
Frase curiosa sobre as legítimas dúvidas do Vaticano acerca do milagre dos alegres pastorinhos, amigos de Fátima. Ler

Tormentos

As pessoas são constantemente atormentadas pela classe política.
A pergunta, o que queres ser quando fores grande, já não faz qualquer sentido, hoje responde-se - quero ser... mas não vou ser nada. Uma resposta corajosa, mais ainda se for em frente de um qualquer ministro da educação ou do trabalho.
Nenhuma pessoa deixará de ser triste e passar a ter prazer enquanto essa classe lhe negar o direito de pensar em ser alguém no futuro.
O que se está a passar no país, infelizmente, não é um período de transição.

Há-de acontecer um milagre

Tendo em conta os últimos acontecimentos na comunicação social, tudo leva a crer que não dá para acreditar em tudo o que vêmos.
Uma das conclusões a conservar é a de que os governos não se servem dos dinheiros públicos para conduzir os seus ideais; os seus subalternos é que são extremamente zelosos nas pressões exercidas...!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Forças exercidas

Na complexidade dos media portugueses do final século XX e inicio do século XXI repara-se que sofrem de uma forte reestruturação e inserção política. A inserção política permite a interferência directa na prestação de contas dos ocupantes de altos cargos nas direcções dos media.
Portanto, a maior preocupação dos políticos é a de ressaltar a importância dos "seus" media na compreensão das mudanças políticas e institucionais.
É assim a vida Rodrigues dos Santos, infelizmente a vida de jornalista, que agora inicio, está acente nas conivências políticas e ainda nas tendências comerciais do mercado.

Assim é.

"Quando Sócrates retoma a herança cediça do maniqueísmo, e afirma que são do PCP as dezenas de sindicalistas, manifestantes em Montemor-o-Velho contra a política governamental, terá de admitir, na mesma linha, que serão socialistas e sociais-democratas da UGT os seus apoiantes".
Baptista-Bastos

Hummm...

O Conselho Directivo da Casa Pia afirmou que desconhece a existência de novos abusos sexuais de crianças dentro da instituição.
Catalina Pestana disse que existem, resta agora saber quais foram as suas motivações para tais declarações na dita entrevista ao semanário Sol.
Cá para mim isto começa a cheirar pior que o cheiro que já flutua há muitos anos sobre esta matéria. A única certeza disto tudo é que os senhores que foram acusados já andam novamente pelas luzes da ribalta. Isto tudo é muito curioso.
Aguardo ansiosamente pelas cenas dos próximos capítulos.

A entrevista do momento

Para quem não teve a oportunidade de ler a entrevista de José Rodrigues dos Santos à Pública.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Qual será o resultado?

A RTP está muito preocupada com as declarações que José Rodrigues dos Santos proferiu em entrevista à Publica do passado fim-de-semana, vai daí anuncia medidas ao que chama - "procedimentos legais", seja lá o que for que isso signifique...
Sobre este tema aconcelho a visita a esta "discussão"...
Já agora vale bem a pena ler a sua entrevista ao Diário de Notícias.
P.S: A foto é do DN e só lhe falta a cor...!

Ditos com clareza...

O jornalista Paulo Moura deu-me a conhecer este fim-de-semana, no jornal Público, uns ideais muçulmanos que quero e devo partilhar:
Abd al-Hamid Kishk - "os muçulmanos que entrarem no paraíso usufruirão de eternas erecções e da companhia de jovens rapazinhos envoltos em laçarotes e enfeites."
Ayatollah Khomeini - "Um homem pode ter prazer sexual com uma criança, até mesmo com um bebé. Pode sodomizá-la, mas não penetrá-la. Se desse forma danificar a menina, ficará responsável pela sua subsistência, por toda a vida. Esta rapariga, no entanto, não contará como uma das suas quatro mulheres permanentes. E o homem não terá direito a desposar uma irmã dela."
Ayatollah Khomeini - "Um homem pode ter sexo com animais como ovelhas, vacas, camelos, etc. No entanto, deve matar o animal depois do orgasmo. Não deve vender a carne ao povo da sua própria aldeia. Já vendê-la ao povo da aldeia mais próxima não é proibido."
Não sei o que vos apetece dizer, mas eu só tenho a agradecer a Paulo Moura por me ter dado a conhecer estes desvios mentais de uma ideologia que se diz suprema.

Deve o Estado pagar a assistência religiosa nos hospitais?

Que ninguém me lixe, paga ao padreco quem dele precisar...
Quem precisar de assistência religiosa deve pagá-la e mais nada. Era o que faltava eu contribuir para esse peditório.
Os católicos têm muita piada, no estado em que se encontra o país ainda serem os mais visados a nível económico (classe média, ela é que está a pagar tudo) a terem de aguentar com as continhas desses tipos.
Os "gajos" são intermediários da religião católica e não tem de ser o dinheiro PÚBLICO a mantê-los.
Já agora...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

ENIGMÁTICO

A grande preocupação do PSD de Guimarães por estes dias é, imagine-se lá, a não divulgação dos 5 cinco projectos estruturantes por parte do executivo municipal da Câmara de Guimarães, antes dos mesmos terem sido tornados públicos.
O PSD critica a maioria socialista pelo "simples" facto de ter apresentado publicamente os cinco projectos para o futuro de Guimarães antes de o fazer no seio dos órgãos autárquicos (é preciso?).
Rui Vitor Costa, o tipo que nunca mais cresce, acusou António Magalhães de "esvaziar as reuniões de Câmara”, hum, isto parece-me muito interessante.
O enigma é, o que irá o PSD fazer às reuniões se antes o executivo não lhes disser qualquer coisita?
Há alguém os ajude?
O senhor André qualquer coisa Lima deverá saber o que fazer...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007