Completamente

"No "Hamlet", há uma parte de que gosto imenso: o Hamlet vai ao cemitério e o coveiro está a abrir a cova que vai ser para a Ofélia e saem duas ou três caveiras, uma delas do Yorick. Que é o bobo da corte, que tinha andado com o Hamlet às cavalitas. Se era só um confronto com a extinção de alguém de quem o Hamlet gostasse muito, aquela caveira podia ser de uma ama ou de um tio - já que os pais não lhe ligavam grande coisa, pelos vistos. Mas o Shakespeare escolhe o bobo da corte e eu acho que não é por acaso. A última coisa que ele diz à caveira é: "Diz as coisas que tu dizias antes, que faziam rir uma mesa inteira. Vai ter a com a minha senhora e diz-lhe que, por muita maquilhagem que ponha na cara, vai acabar por ficar como tu estás agora. Fá-la rir disso." Isso é a minha epígrafe. Acho que o nosso trabalho é justamente esse: fazer as pessoas rirem-se da morte. No fundo, cada gargalhada que a gente dá é uma gargalhada contra a morte. Isso acho espantoso. "
Ricardo Araújo Pereira numa entrevista a Kathleen Gomes no suplemento Ípsilon, do jornal Público.

"A mulher e a religião"

"Ao que dizem, presidiu o dr. Mário Soares esta semana a um curioso colóquio sobre "A mulher nas religiões". Não que o assunto em si mereça a mais remota crítica. Toda a gente tem o direito de falar do que lhe apetecer. Mas, pelo jornais, parece que tanto o dr. Mário Soares como, por assim dizer, os "coloquiantes", penetrados pelo justo e meritório princípio da igualdade de género, criticaram duramente o papel da mulher no cristianismo e no judaísmo (no islamismo, pelo menos directamente, ninguém tocou). O dr. Mário Soares, por exemplo, citando a Bíblia em seu apoio (a notícia não especifica a passagem), lamentou que a mulher fosse considerada propriedade do homem. E a sra. dra. Manuela Augusta, do PS, declarou que, ao "discriminar a mulher", "um grande número de religiões pregou em vão, agiu de má-fé" e "desrespeitou o sagrado e o divino".É sem dúvida lamentável que a gente que escreveu o Antigo Testamento entre o século X e o século II a.C. não conhecesse e privasse com o dra. Augusta e o dr. Mário Soares, para vantagem da humanidade e da correcção política. Sobretudo, como hoje se constata, a ausência da dra. Augusta (e do PS) foi trágica. Nem Jesus se conseguiu salvar da catástrofe, embora o dr. Soares, tentando apaziguar as coisas, admitisse que o Novo Testamento "adoçou um pouco a imagem da mulher" e a dra. Vilaça, socióloga, simpaticamente observasse que, no catolicismo, o "culto mariano e a importância" da figura da mãe compensavam "de certa forma" a notória perversidade de Roma. Estas consolações não comoveram a audiência.Em desespero de causa, o teólogo Bento Domingues, deste jornal, resolveu garantir que, na tradição da sua Igreja, "o cristianismo é uma invenção de mulheres, seduzidas por um Cristo feminista". Por abjecta ignorância (e reverência), não me atrevo a discutir com frei Bento uma tese tão inquietante. Só sei que nem esta ideia radical abalou a dra. Augusta. A dra. Augusta "não fica descansada" lá porque a mulher "é enaltecida" em "textos religiosos". De maneira nenhuma. Como presidente do Departamento das Mulheres Socialistas, uma seita temível, não descansa enquanto não corrigir em pessoa, e em assembleia geral, os "textos religiosos" que por aí andam a pregar, com insídia, a supremacia do homem. Para terminar o colóquio numa nota alegre, o dr. Mário Soares confessou que se Deus de facto existir lhe dirá, como Mitterrand: "Afinal existes." Gostaria de prevenir o dr. Mário Soares que, se Deus de facto existir, Mitterrand tratou provavelmente com outra Entidade."

Vasco Pulido Valente, Público.

De minha autoria...

Cabeça ocupada.
Gente numa redacção do pior.
Para a semana escrevo algo de minha autoria.
Até lá, as "aspas"...

No pacote

O Natal ainda não chegou.
Vai daí.
O "fcp" foi a Inglaterra buscar as prendas. Aos armazéns Liverpool.

"A INTERNET E O FAR WEST"

"A Internet é a maior colecção de insultos, mexericos, boatos e disparates alguma vez reunida na história da humanidade. Existem também coisas excelentes, belas e grandiosas, com uma qualidade única e inovadora. Mas não há dúvida que numa grande parte dos blogs, mensagens, comentários e sites de debate dominam o pedantismo e a grosseria, maldade e despeito, vacuidade e a mais pura e prístina estupidez."

João César das Neves, DN.

Auf, auf...

"Eu tenho uma grande admiração e respeito pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e pelo seu empenho em alcançar o sucesso do plano tecnológico. Ele é um trabalhador incansável, tem sido um bulldog a trabalhar para alcançar os seus objectivos".
Aldref Hoffman, Embaixador dos Estados Unidos em Portugal.
Busca, busca...

O instante

Sinto-me, neste instante, impregnado de sonhos e utopias, de ideias e convicções, crendo com maior fulgor na dignidade da pessoa humana, que é um valor supremo.

Claro que és tu...

"Eu é que sou burro?"
Scolari

Espanholadas

"As frases curtas e bombásticas dos chefes do Estado espanhol devem ser a maneira deles para difundir o castelhano."
Ferreira Fernandes, DN.

Facadas na cozinha

Os direitos individuais devem prevalecer sobre a saúde pública?
As doenças altamente contagiosas devem ser comunicadas pelos próprios pacientes ou por médico em caso de recusa. Isso não impede que os doentes não devam ser tratados com toda a humanidade, mas a doença não pode conferir mais direitos do que um tratamento adequado e digno. Os portadores de certas doenças deveriam mesmo verem reduzidos alguns dos seus direitos, em nome do direito de todos à saúde.
Pois é sabido que as pessoas infectadas são menos imunes e contraem facilmente infecções de outra natureza, passíveis de contagiar terceiros com mais frequência. Neste caso, há certos serviços que estão fora de questão: um deles é o da restauração, a nível da manipulação de alimentos directamente...de repente, lembrei-me, utilizam facas.
É a saúde pública que está em causa.
Nutro amor para com todos os seres vivos, mas haja bom senso e menos demagogia.
Não sei se hoje é obrigatório, mas há uns tempos exigia-se um atestado médico e boletim de saúde em ordem, requisito para certas funções.
A não acontecer isto, vivemos em alta promiscuidade social e de valores e o resto é conversa. Com isto não quero apenas referir-me ao HIV, mas às patologias diversas daí decorrentes e não só: há muitas doenças infecto-contagiosas que grassam por aí e ninguém as controla!
P.S: cheira-me a lobby gay à volta desta contestação.

Higiénico

Cristiano Ronaldo à conversa com os tipos do "se eu não me mexesse",
- Nem sabem o que aconteceu...O pai Scolari apareceu num jornal a dizer que tem saudades minhas! Fiquei logo a pensar porquê. Logo eu que, ainda, a semana passada fiz dois golos lá na terra onde não sou assobiado.
Fui-me confessar.
Comprei a casa dos meus sonhos e dos outros. A casa é altamente e até nem tem muitos cães lá dentro!
Para o próximo jogo vou mexer-me e soltar mais a bola, já falei com o Zé Quaresma, ele tem lá aquela coisa da trivela, pode dar jeito.
Ele disse-me para convidar os meus amigos Nani e Anderson, para repetir aquela noitada de copos e do "apanha o pau"!
A Tita, a filha da Almira da esquina e do Abílio Punhetas, não vai aparecer porque vai casar! Estava na altura!
O vosso médico disse-me só para não comer tantas vezes fora porque depois tira-me o apetite em casa!!
Viram o "Só Visto" a semana passada??
Porra, só amigos...!

Saudade profunda

"Jogadores revoltados com assobios ouvidos em Leiria", um dos títulos do dia na imprensa.

"Estamos em Portugal, já sabemos que os portugueses são assim. Eu jogo há cinco anos em Inglaterra e nunca fui assobiado, mesmo jogando mal. É a mentalidade, temos de viver com isto. É claro que é triste", disse Cristiano Ronaldo, após o "espectacular" jogo em Leiria.

Com muita saudade recordo os tempos da selecção de portuguesa composta por jogadores como Rui Costa, Figo, João Vieira Pinto, Jorge Costa, Fernando Couto, Paulo Bento, etc...

Jogadores de carácter que fizeram da selecção portuguesa uma das mais respeitadas do mundo.

Esta selecção, a de Scolari, tem mais manias que fintas e mais fintas que empenho...

Fazer Amor...

Ironia suprema

"MAIS PEQUENA A QUOTA-PARTE DO MILITANTE"

"Em 2002, o país socialista teve uma violenta carestia de vida: os militantes, que pagavam 50 cêntimos de quota, passaram a pagar dois euros! Não houve manifestações nem slogans tipo "o custo da militância aumenta, o povo não aguenta", mas o líder Ferro Rodrigues inevitavelmente caiu: não é impunemente que os de cima sujeitam os de baixo a uma inflação que quadruplica os custos. E sem as regalias sociais que os do partido vizinho usufruíam. Um socialista para pagar a quota tinha de ir pagá- -la, enquanto o do PSD tinha serviço personalizado: um dirigente pagava-lhe a quota e, por atacado, as do bairro inteiro. Ciente da concorrência desleal, o novo líder do PS, José Sócrates, tinha de agir. Foi ontem: anunciou-se que a louca quota de dois-euros-dois por mês passou para a razoável quantia de um euro. Uma quebra de 50% num preço é sempre de louvar. Para mais quando o produto, o cartão do partido, é de primeira necessidade para tantos portugueses."

Ferreira Fernandes, DN.

Vasco Pulido Valente

"As vítimas de Pulido Valente", na Sábado:

Mário Soares - "nunca tive ilusões em relação à sua verdadeira natureza. Tem convicções - poucas mas firmes - e tem horríveis defeitos que o incapacitam para ser um governante activo".

António Guterres - É uma picareta falante(...) Fugiu e deixou o País num estado deplorável. Na vida civil não vale coisíssima nenhuma".

Santanas Lopes - "Hoje há uma ar de irrealidade no advento de Santana Lopes. Ninguém acredita que está a acontecer. É um sentimento comum em véspera de catástrofe".

Manuel Maria Carrilho - "O dr. Carrilho é uma invenção da publicidade que ele próprio promove e faz persistentemente a si próprio".

Cavaco Silva - "É a alma mais desértica que o Ocidente produziu. Nutro por ele um verdadeiro sentimento de horror".

Clara Ferreira Alves - "Fez com dificuldade o antigo 12º ano. Desde 1984 que se diz autora de um romance nunca publicado e é dona de uma coluna ilegível no jornal Expresso".

Miguel Sousa Tavares - "A sua literatura merece o respeito concedido a qualquer indústria alimentar. Por que razão gasta o Público tinta, espaço e trabalho com a incultura quase cómica de Miguel Sousa Tavares?".

Carlos Cruz - "É uma não pessoa. Esta semana zumbiu sem descanso pelo ar que respiramos".

Francisco Pinto Balsemão - "Numa reunião do Conselho Nacional do PSD, Pulido Valente levantou-se e gritou-lhe que abandonasse a liderança do partido: "Vai para a rua, não tens jeito nenhum".

"Reformador", o grande...

Sócrates rapidamente se celebrizou e foi levado ao colo.
Foi idolatrado por aqueles que pensaram que ele poderia ser superior à civilização.
Hoje, no “Sobe e desce” do jornal Público:
“Primeiro, a concessão da rede rodoviária nacional à Estradas de Portugal, S.A. seria até "às 24 horas do dia 31 de Dezembro de 2099". Criticado, o Governo veio depois dizer que não recuava nem mais um dia e estabeleceu o prazo de concessão para 75 anos a partir da concessão. Porquê? Porque "era o período ajustado". Mas nem com uns anos a menos calou a polémica nem as oposições".

Agora, não parece mais do que um triste desapontamento para os mesmos, que verificam dia após dia tratar-se de um homem repugnante, sujo com movimentos espasmódicos... convulsivos... mordendo e arranhando aqueles que o contrariam.
Não tenho dúvidas que em breve será classificado como o “reformador que não conseguiu coordenar as ideias”.

Brasiliofilia

"Pepe integra-se e já dá autógrafos". JN.
Dúvida pertinente:
Será em português de Portugal ou em português do Brasil?

Falam, falam...

Que chatice.
Ota, Alcochete, ali, acolá, mais à frente, atrás, etc, etc...
Não é necessário uma grande ciência para se concluir que, como alguém já o disse, o local para o novo aeroporto de “Lisbonera” está já escolhido.
As oposições têm de se lembrar que a luta contra a decisão é correr sempre na direcção oposta ao sentido obrigatório.
Se não sentem isto é porque consentem a dureza da “prova”.

PASSATEMPO DA SEMANA

Para esta semana a pergunta do passatempo é:

Nos últimos 3 meses quantos editoriais do Jornal “Público” são sobre a crise política na Turquia?

UMA PISTA: A resposta correcta está algures entre o número 80 e 92.

O prémio para quem acertar no número correcto deste passatempo será um corta-unhas com ligação à Internet, oferece o Sócrates.

Rubrica

Bem-vindos à rubrica “coisas que me irritam profundamente”

1 Fumadores que nunca têm isqueiro;
2 Pessoas que lêem revistas de trás para a frente (hi hi hi, toma lá fresquinho Bernardino);
3 Pessoas que em vez de dizer “cacifo” dizem “cacife”;
4 Pessoas que quando o Benfica perde no fim-de-semana, vêm ter comigo durante a semana e me perguntam com aquele arzinho “Então, e o teu Benfica!?”

Conseguem melhor!?

TOU A FICAR UM HOMEM II

Um outro motivo pelo qual vejo que estou a ficar um Homem com W grande surge quando estou a conduzir no meu estupendo veículo numa qualquer estrada do nosso país. O problema sucede quando vejo na berma da estrada alguma gaiata apetecível a passar. Antigamente bastava-me olhar e ter pensamentos… Agora não!!! Agora o meu desejo vai mais além, pois sinto uma enorme necessidade de buzinar e muitas vezes de lhes dizer qualquer coisa aos berros.
Para já tenho conseguido controlar este ímpeto, pois a minha mão direita tem travado a minha mão esquerda, impedindo-a de buzinar. Mas não sei se conseguirei aguentar isto por muito mais tempo… A idade começa a pesar…

FRASE DO DIA

O Algarve é horrível, está cheio de portugueses.

Espectacular

Esta estória poderia ser bem verdadeira.

"Tenho formação em agricultura e amanhã vou comecar a dar aulas em braille. Obrigado senhora ministra."

Um qualquer professor, algures neste país.

Hugo "ChIIiiiiu"

..."mandar calar o palerma que obriga o seu povo a ouvir discursos de sete horas é salutar."
Ferreira Fernandes, hoje no DN.

Personagens

Valdemar Duarte, imagem esculpida do relato de futebol, perguntou esta noite, "onde é que andava este Braga?"

Assim de repente; parece-me que estavam à espera das lagartixas. Não sei.

Mas, o momento alto do relato foi o preciso momento em que nomeou os jogadores do Braga de, "Renascidos da Pedreira", poesia pura meus caros!

É verdade,

Quase me esquecia do penálti assinalado pelo árbitro auxiliar na reboleira ... Sempre contra o FCP!!!

"Hoje calhou-nos a fava", Raúl Meireles após o jogo.

Coitado, não fiques assim o árbitro tentou...

ONDE ESTÁS PAULINHO?

Já não gosto de futebol como gostava antigamente…
Já não há jogadores com fibra, já não há jogadores com raça, já não há jogadores com vontade de agredir o adversário, trocando por miúdos, já não há Paulinho Santos…
Mas… onde estás Paulinho? Por onde andas? Tens novidades? Tenho saudades tuas…

Brilhante jogador do FCP e da selecção nacional, Paulinho Santos espalhou a sua magia, ou então, vá lá, porrada pelos relvados portugueses principalmente na década de 90. Paulinho Santos literalmente marcou toda uma geração.
Nunca mais me vou esquecer de um jogo entre o FCP e o Boavista em pleno estádio do Bessa… o relógio marcava apenas 30 segundos de jogo e Paulinho Santos inaugurou o marcador… das faltas, com um excelente biqueiro na canela do adversário, conseguindo assim ser dele a primeira falta do jogo… Admirável…

Para além disto tudo tenho que admitir que para além de ele ser um talento em campo, Paulinho Santos era e é extremamente bem parecido, usando uma estupenda risca ao lado no cabelo, que mesmo com chuva, mesmo com vento, não se desfazia…

Por isso…

PAULINHO… I MISS U…

Mais um. Somos dois.

M. Crisolindo chegou. Não disse nada, mas pensou.
Quê? Não ouvi bem. Também não é para ouvir.
Sem quê nem para quê, vamos todos ficar com “uma” tesão.
Bem-vindo.

A democracia não é nada barata!

ORA AÍ ESTÁ UM POST SEM TÍTULO

Sou um pensador…
E como pensador que me assumo tento entender tudo aquilo que me rodeia. Neste momento tenho mais um enorme desafio em mente, algo nunca antes pensado… Algo que promete mudar o rumo da minha vida.

O que eu gostava de descobrir é “quando é que o pão passa a ser velho?”, quando é que o pão fresco, aquele que o padeiro nos traz todos os dias, passa a ser pão de ontem… A que horas isso acontece?! Quando é que ele passa de mole e fofinho para duro e coiso?!

A dúvida surge sempre quando são 4 ou 5 horas da manhã e tenho fome e vejo que o pão que o padeiro trouxe de manhã ainda está mole e ainda se pode comer. Mas… quando tenho de acordar cedo, pelas 7 e tal* muitas vezes vou ver como está o pão que sobrou do outro dia e ele está duro… Portanto o pão passa a ser velho algures entre as 5 e as 7 horas…
Estou cada vez mais perto de descobrir a verdade, em breve conseguirei então deslindar o que se passa na “cesta” do pão durante a noite.

*Aroso, nunca vou esquecer-me de ti

TOU A FICAR UM HOMEM I

Este post é pequenino mas consegue ser… coiso… Pense duas vezes antes de o ler…

Ainda sou um jovem, mas estou numa fase que sinto como nunca que estou a cada vez mais velho, que definitivamente sou um Homem e sou adulto.
Isto porque a uma dada altura comecei a sentir uma necessidade constante de cuspir para o chão. Eu que até aí só cuspia quando não tinha mesmo mais nada para fazer, de um momento para o outro a minha boca passou a ser depósito de doses industriais de saliva. Restam-me apenas optar por duas soluções: engolir ou cuspir… Cuspo… Mas às vezes a carne é fraca e por isso engulo…

Até acho divertido, como sou criativo, tento sempre cuspir de maneira diferente…

A racionalidade do senhor que fala sempre de cor

Após o visionamento de algumas imagens acerca do debate de ontem sobre o orçamento, fiquei completamente esclarecido em relação a alguns elementos que definem o "Sócratismo reformador".

O mandato de Sócrates pode definir-se sinteticamente pelo mesmo como o mandato da racionalidade. Digo eu. Não?

Atente-se na seguinte expressão - "O vosso regresso faz invocar o passado, um passado de triste memória".

Esta expressão realça o contraste relativamente a mandatos anteriores, aos quais, por mérito do senhor Sócrates, têm sido associados à imagem da ignorância.

Algumas perguntas. Só.

Será justo definir o senhor Sócrates como a mente da racionalidade?

Que papel desempenha a razão portuguesa na sua racionalidade?

De que forma se concretiza essa sua pretendida racionalidade?

Que consequências trouxe a sua racionalidade para o futuro do país?

Por linhas suaves, verifico que o juízo e a inferência não fazem parte da sua faculdade da razão. Só.

Sem mais...

"If you want a picture of the future, imagine a boot stamping on a human face--for ever."
G.Orwell

A múmia de Sócrates, qual Tutankamon, quando for obrigado a trabalhar

“Ser de esquerda significa apoiar o Estado e, temo, ser anti-americano”

Entrevista de Teresa de Sousa a Nick Cohen no jornal Público.

O maior benfiquista!...!

Este post é dedicado a um retoricão que se denomina - um proverbial modesto dos grandes homens...
Primeiro,
"Insultos, 6 milhões (e tal)"
"É inevitável - sempre que escrevo sobre o benfica ou religião (não exactamente por esta ordem mas,nesta fase, confesso, já não distingo muito bem uns dos outros) os comentários ficam inundados de insultos, ameaças e maldições variadas. Por vezes, reincididas via email (nem sabia que existiam emails anónimos). Alguns são tão ferozes que, por atenção às pessoas normais, sou obrigado a higienizar a caixa.Agora, via Origem das Espécies, vejo que esta praga assola muita gente em muito lado - católicos há em todo o mundo, já se sabe; mas benfiquistas?! Em Espanha, pelos vistos, espalham o seu peculiar perfume em tudo o que é comentário em blogues. Não querem ver que eles até são tantos como pintam?". CAA, Blasfémias

Agora,

Este post é cá de uma categoria! Só liberdade poética.

Cólera, frustração, autocomiseração, todas as chamadas emoções negativas têm geralmente um efeito pernicioso sobre o rendimento intelectual: criam tensões, gastam energias e desviam a atenção da tarefa prioritária.

Ao que parece CAA, símbolo maior do exibicionismo, utiliza a capacidade de recuperar dos reveses e de conseguir abstrair-se de todas as suas frustes para se tornar no predilecto dos majestosos.

Utiliza no seu treino estratégias mentais destinadas a manter uma atitude positiva, por exemplo: o uso das provocações, o Benfica e o recurso a bebedeiras intelectuais.

A cada mil anos, surge no planeta terra uma destas raridades que utiliza a raiva para elevar o seu nível intelectual. A sua cólera pelo Benfica torna-se então numa força positiva e não numa emoção negativa.

A tudo isto só me apraz dizer,

- CAA, penso corres um elevado risco de demência.

Corrupção?

Eu, como adepto de desporto enfrento engarrafamentos de trânsito, temperaturas gélidas, horas seguidas em filas e bancos duros - tudo para assistir a um simples jogo. Esta dedicação - há quem lhe chame fanatismo - tem, em geral, raízes nos anos da juventude. Em crianças, todos nós fãs, sonhamos que também um dia poderiamos ser estrelas do desporto de que mais gostamos. Mesmo depois de mortas essas esperanças, o fascínio pelos desportistas não diminui.

Há uma identificação clara com a equipa. Dura "séculos".

A fidelidade a uma equipa dá aos adeptos um sentimento de pertença, de partilha, que lhes é fundamental.

Num mundo cheio de incertezas e ambiguidades, o desporto oferece respostas bem definidas. As suas regras são claras e conhecidas: o jogo ganha-se, perde-se ou empata-se. Depois dele, os adeptos podem discutir sem fim sobre o que poderia ter sucedido, mas as palavras não modificam o resultado ou que quer que seja.

Embora a maioria dos adeptos se mostre contente com a vitória ou triste pela derrota, nos últimos anos os acontecimentos desportivos parecem cada vez mais despertar manifestações violentas.

A mim, e para a maioria de muitos bons adeptos, só me interessa a emoção, a excitação do jogo e o prazer que dá aos adeptos das equipas rivais verem actuar a equipa de que sou fã!

Aí, somos todos corruptos...

A minha música

“A música obriga a esquecermo-nos da nossa verdadeira personalidade, transporta-nos a um estado que não é nosso. Sob a influência da música temos a impressão de que sentimos o que não sentimos; que compreendemos o que na realidade não compreendemos; que podemos o que não podemos. É como o bocejo ou o riso. Não temos sono mas bocejamos quando vimos alguém bocejar. Não temos vontade de rir, mas rimo-nos, ouvindo rir.”
Tolstoi, A sonata a Kreutzer